04 agosto 2006

O limite.

Cercados por limites até em nossos sentimentos, vivemos oscilando e controlando emoções, adaptando-as à atual realidade ética e, consequentemente, ao que é socialmente aceitável.
Quão perigosas podem ser as emoções desenfreadas...
É o descontrole, a paixão excessiva por alguém, por uma causa, que causa os desastres que infelizmente tornaram-se parte das noticias cotidianas.
O extremismo. O fanatismo. Nascidos da convicção de que temos mais direito que os demais de possuir o bem estimado. Que somos mais merecedores que os demais do objeto de desejo e cobiça.
E, nesse ponto, os escrupulos sucumbem aos meios, que distorcem a ética em favor próprio, para por fim alcançar "seu" fim. O jogo comprado. O fim planejado. O desejo enaltecido custe o que custar. A sociedade consumista nos estimula a acreditarmos que tudo pode ser nosso.
... E a humanidade vai perdendo sua unidade de ética.
... E tudo se torna mais relativo do que nunca.

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