29 setembro 2006

Trabalho é prazer.

Desde o início, sempre nos pareceu muito clara a noção de que a atividade à qual nos dedicaremos ao longo da vida com energia, esforço e obstinação só fará absoluto sentido, só nos realizará de fato como agentes da construção e da modificação do mundo, se estiver de verdade alinhada com aquilo que carregamos no coração. Podem chamar de vocação, de prazer, de realização, ou mesmo de diversão. O fato é que, de um gari a um cientista nuclear, qualquer indivíduo a quem seja dada a benção de desenvolver a atividade pela qual é apaixonado verá ser gerada em torno de si uma espiral positiva que cuidará de produzir uma espécie de campo magnético de coisas boas, atraindo a mais pura, palpável e visível felicidade. Em estado bruto. Hoje, é importante que se diga, conciliar trabalho com prazer deixou de ser apenas uma ferramenta para a busca da felicidade, mas se tornou também condição fundamental para obter êxito, num cenário no qual a competitividade atinge índices assustadores e o único diferencial fundamental que nos fará superar não só aos concorrentes, mas às nossas próprias limitações, é amar aquilo que fazemos. Fundamental ainda lembrar que a nem todos é dado esse privilégio. Num país em que o desemprego é uma realidade que gela e endurece o cotidiano de milhões, é claro que nem sempre é possível ter um trabalho de que realmente gostemos. Apesar disso, quase sempre é possível colocar amor e prazer no trabalho que temos. E concluímos que o trabalho só cumpre absolutamente sua função de dignificar quando é capaz de trazer à tona o melhor extrato de cada um de nós. (...)
Paulo Anis Lima (Editor da Revista Trip em uma das edições que tratava o tema Felicidade)

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