2009 esta sendo claramente um ano de quebra de planos, ou por melhor dizer, ajustes de planos, já que não há nada mais humano que fazer planos!
Quantos planos teriam as vitimas dos últimos desastres aéreos? E os familiares destas vitimas?
Também houveram as vitimas do sistema financeiro que apostaram suas economias em ações que despencaram desde Setembro do ano passado e ainda amarga um período de instabilidade e lenta recuperação. Muitas destas em contagem regressiva para a sonhada e planejada aposentadoria que teve de ser replanejada ou ajustada à nova realidade.
Em torno de 70% da população produtiva americana tinha ações na bolsa de valores que não via situação tão adversa desde a quebra de 1929. Isso sem falar nos milhares de sonhos soterrados pela crise imobiliária e hipotecária que recaiu sobre os EUA. Demissões acontecendo por má gestão, por ação, por omissão. O Europa em recessão. A Argentina, se tinha planos de recuperação, já nem se lembra deles, já que o dólar passou a cotação de $3,80, a inflação esta altíssima e a crise naquele país já se tornou crônica. No Brasil, graças à redução do IPI em diferentes segmentos da economia, visando preservar empregos e estimular a economia, o governo teve que abrir mão desta arrecadação e reformular os planos antes feitos para estes últimos anos de governo Lula.
A recessão esta aí, brincando com os planos do mundo todo e de todo mundo (não meus ou seus.. não pense que é pessoal!), trazendo junto milhares de prescrições de antidepressivos e ansiolíticos.
Então pra que fazer planos? Como dizia Victor Frankl, “O sentido da vida é o segredo da força de alguns homens, enquanto outros, privados de uma razão para suportar o sofrimento exterior, são acossados desde dentro pelo sentimento de viver uma futilidade absurda.”
Esta é realmente a resposta! Sem metas vivemos à esmo. Mesmo que tenhamos que fazer ajustes com o passar do tempo, são nossos objetivos a força motriz que nos faz seguir em frente.
